Prefeitura inaugura loja de atendimento para projeto de saneamento em Campo Grande
segunda-feira, 13 de maio de 2013A Prefeitura do Rio de Janeiro inaugurou nesta quinta-feira (08/05) a primeira loja de atendimento do programa Saneando Zona Oeste, em Campo Grande. O programa vai possibilitar a expansão dos serviços de coleta e tratamento de esgoto em 21 bairros da Zona Oeste da cidade. Nesta primeira etapa de obras, mais de 585 mil moradores da região serão beneficiados.
Para o secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho, esse investimento em saneamento significa qualidade de vida sem custos a mais na conta de água e esgoto da população:
– Pegamos a região com um universo de 4% de tratamento de esgoto. Hoje chegamos a 13% e em 2016 chegaremos a 55% dos lares de toda a Zona Oeste com esgoto tratado. Isso é uma revolução, porque investimento em saneamento é investimento em saúde. A cada R$1 que gastamos com saneamento nós economizamos R$4 em saúde pública. Esse investimento significa saúde, proteção ao Meio Ambiente, diminuição da carga de esgoto das Baías de Sepetiba e Guanabara e rios mais limpos para a região.
De acordo com a Foz Águas 5, concessionária vencedora da licitação para prestação do serviço e que assumirá a leitura e emissão de contas de água e esgoto nessa região da cidade, serão investidos R$640 milhões até 2017 para melhorar a prestação desse serviço, sem aumento de tarifa. O abastecimento de água continuará sob responsabilidade da Nova Cedae.
De acordo com o presidente da Foz Águas 5, Armando Goes, os investimentos em redes de coleta e tratamento foram planejados para beneficiar mais pessoas em menos tempo:
– Vamos investir nessa região R$640 milhões até 2017. A prefeitura confirmou o compromisso com o saneamento e a qualidade de vida da população em uma região que representa metade da população do Rio de Janeiro.
A primeira etapa de obras prevê a construção de 376 km de rede coletora de esgoto, 12 elevatórias, uma nova Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), no bairro de Bangu, e a ampliação em 10 vezes da capacidade de tratamento da ETE de Deodoro.
Fonte: Prefeitura do Rio